sábado, 10 de novembro de 2012

                                           Este vídeo é utilizado no Porgrma Proinfo Integrado-Introdução  
                                            a Educação Digital-40 horas.
 1-Assista o vídeo e veja como agem um imigrante digital. diante das tecnologias.

 2-Segundo Marc Prinsk,2001, As diferêncas entre Nativos Digitais e Imigrantes  Digitais são:

         Como os imigrantes usam as tecnologias :
  • Mandam email, e ligam logo após para perguntar se a pessoa o recebeu;
  • Necessitam mandar imprimir um texto digital quando querem alterá-lo, para depois digitar as modificações registradas no papel;
  • A Internet é sempre a segunda fonte de informação;
  • Lêem os manuais de dispositivos ou de programas em vez de aprenderem com o seu uso;
  • Imprimem os emails recebidos (ou mandam alguém fazê-lo), para depois decidirem que ação tomar;
  • Convidam as pessoas para dar uma chegada à sua sala, para ver no computador um site interessante que acabou de localizar, em vez de mandar-lhes o seu endereço.
Como Nativos usam as tecnologias :
  • Recebem e passam informação rapidamente, usando várias mídias;
  • Usam várias aplicações ao mesmo tempo, enquanto conversam nos mensageiros, vem vídeos do Youtube;
  • Preferem as imagens antes dos textos, se estes não tiverem imagens  certamente serão desconhecidos;
  • Fazem acessos aleatórios, não seqüenciais, nas páginas hipermídia da web;preferem jogos em vez de trabalho “sério”

Imigrantes e Nativos Digitais



A escola na cultura digital

Entrevista com JOHN PALFREY & URS GASSER

Nos últimos anos, John Palfrey e Urs Gasser têm-se dedicado a estudar a cibercultura. Ambos fazem parte da equipe do Berkman Center for Internet and Society, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. A principal missão do Berkman Center é explorar e entender o ciberespaço, estudar aspectos como desenvolvimento, dinâmica, normas e padrões, verificando a necessidade ou não de leis e sanções nesse âmbito.

Além de atuar como pesquisadores e professores, Palfrey e Gasser são autores de diversas obras na área, incluindo Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais, lançado no Brasil pela Artmed. Nesta entrevista, concedida por e-mail, eles analisam o papel das tecnologias de informação e comunicação, assim como as peculiaridades dos nativos digitais.
Quais são as principais diferenças cerebrais entre nativos e imigrantes digitais?
Ainda não sabemos quais são as principais diferenças ou exatamente a que se poderiam atribuir eventuais diferenças. Porém, tendo em vista que sabemos que atividades no âmbito social, como imersão em mídia digital, são o que muda o circuito cerebral e que os efeitos perceptíveis de tais mudanças também estão no nível social, talvez seja melhor mudarmos nosso foco para os níveis cognitivos e sociais em vez de fisiológicos ou biológicos. Por mais surpreendente que pareça, quando se trata de nativos digitais, a ciência social pode ser melhor do que a neurociência para explicar, compreender, prever e criar intervenções, mesmo que os fenômenos subjacentes sejam neurológicos. 

Quais são algumas peculiaridades dessa geração?
Os nativos digitais são mais hábeis no que se refere ao uso de ferramentas tecnológicas. Eles têm mais familiaridade e, por conseguinte, mais chances de entender rapidamente as novas ferramentas que encontrarem. São muito mais propensos a adotar a tecnologia e recorrer a ela como seu primeiro porto de escala quando buscam informações. A tecnologia é essencial para a socialização, e os espaços eletrônicos desempenham um papel mais importante na exploração e no desenvolvimento da identidade.

Como essas diferenças se refletem no modo como eles aprendem?
Em primeiro lugar, quando as crianças aprendem a buscar informações on-line com base em necessidades pessoais, como a vontade de consultar guias de estratégia ou truques para videogames, elas desenvolverão um conjunto de técnicas e prioridades que podem não ser ideais para realizar pesquisas acadêmicas para a escola. Em segundo, existem muito mais oportunidades para aprender pelas quais um jovem se interessa. Em terceiro, muitos jovens desenvolvem relações de “tecnomentores”. Isso ocorre quando um jovem desenvolve perícia em alguma atividade, como eliminar um vírus do computador ou ser muito bom em algum jogo eletrônico, e depois atua como mentor dos outros jovens de maneira limitada e socialmente fluida para transmitir o conhecimento que adquiriu. Essa habilidade, por sua vez, pode permitir que seus amigos atuem como tecnomentores para outros, e assim por diante. Os jovens aprendem e ensinam por motivos sociais e pessoais; o ensino e a aprendizagem ocorrem por meio de canais sociais e pessoais.

No mundo digital, a noção de tempo é diferente se comparada ao mundo analógico. O que é importante aos professores saberem para lidar com os jovens nesse aspecto?
Podemos citar um dado da pesquisa educacional: os seres humanos aprendem melhor quando estão ativamente envolvidos do que quando são receptores passivos. Nesse sentido, a perda da tolerância por modos passivos de aprendizagem pode ser positiva, pois contribui para que escolas e professores adotem uma abordagem mais efetiva do ensino, na qual os alunos estejam ativamente envolvidos.

O que pode ser feito no cotidiano escolar?
Incentivamos os professores a explorar atividades que envolvam os alunos como parceiros na construção ativa de conhecimento e aprendizagem. Para cada disciplina, isso terá significados diferentes. Em estudos sociais, pode-se incentivá-los a fazer pesquisa em temas pessoalmente significativos. Em matemática, envolver o uso de objetos físicos para compreender relações geométricas. Em história, usar narrativas prolongadas, incomuns e altamente descritivas. Um bom modo de proceder é pedir retorno dos alunos e torná-los participantes ativos em sua experiência de ensino e aprendizagem. Sem dúvida, essa tarefa não é fácil. Distanciar-se de modelos de educação expositivos pode ser extremamente difícil, mas a necessidade de ser criativo e inovador, além de sensível às necessidades de aprendizagem dos alunos, sempre fez parte do desafio de ser um grande professor. Desafie seus alunos! Desafie-os a não se submeterem a um modelo de ensino mais antigo, porém desafie-os em seu próprio mundo.

Crianças e jovens estão hoje mais sujeitos à multiplicidade e simultaneidade de estímulos. Como a escola pode adaptar-se a tal realidade?
Pode não ser tanto uma questão de adaptação quanto de responsabilidade. Embora os jovens sejam mais propensos às multitarefas, que seria mais precisamente descrito como troca de tarefas (alternar-se rapidamente entre tarefas mais do que executar várias tarefas simultaneamente), eles não são melhores nisso do que os adultos. Não vemos a prática na troca de tarefas superando o que parecem ser limitações cognitivas intrínsecas à mente humana. Se as crianças estão sofrendo na qualidade de sua produção para cada tarefa que tentam realizar simultaneamente, esta pode ser uma área na qual as escolas devem opor-se à mudança, em vez de aceitá-la.

Como a maioria dos professores e adultos com os quais as crianças convivem é de imigrantes digitais, a utilização das novas tecnologias ainda é muito lenta. Qual seria a atitude mais adequada em relação às ferramentas tecnológicas?
A atitude mais adequada é a de abertura a novas ideias mesclada a um ceticismo saudável. Está errado aceitar indiscriminadamente toda nova ferramenta que aparece, assim como está errado rejeitar tudo e ansiar pelo retorno às circunstâncias das gerações passadas. As vantagens de ferramentas como computadores, internet, jogos eletrônicos, leitores eletrônicos e dispositivos móveis são muitas. As desvantagens incluem problemas como dependência de internet, bullying cibernético, acesso à pornografia e a conteúdo inadequado, permanência de registros eletrônicos e prática de “sexting” (envio de conteúdo sexual pelo celular), as quais podem ter consequências imprevistas, como roubo de identidade e mau uso de informações pessoais, além da facilidade de atacar anonimamente a reputação dos outros. Devemos estabelecer limites para a utilização dessas ferramentas, mas reconhecer que as necessidades de limites são sociais, e não tecnológicas. As melhores soluções não consistem em simplesmente proibir crianças e adolescentes de usar a tecnologia ou dizer-lhes que só podem usá-la por um período limitado de tempo. As melhores soluções consistem em orientá-las sobre como utilizar melhor as ferramentas tecnológicas.

Que benefícios o mundo digital oferece aos jovens, considerando-se como referência as recentes descobertas sobre a plasticidade do cérebro?
Embora existam preocupações quanto ao modo como as informações são transmitidas — grandes volumes muito rapidamente, o que pode levar à diminuição da capacidade de atenção e a uma menor habilidade de se aprofundar na informação —, também devemos reconhecer que grande quantidade de uma ampla variedade de informações está disponível como nunca antes. Isso é um enorme benefício. Essas informações não são apenas estáticas, tais como uma página da Wikipedia; elas podem chegar através de fóruns eletrônicos, quadros de mensagens, salas de bate-papo e sites de redes sociais. Os jovens têm capacidade de encontrar mentores entre seus pares, e de ser eles mesmos mentores, para criar informações e comunicação. Ferramentas digitais, como câmeras baratas, programas de edição de áudio e vídeo digital, plataformas eletrônicas para blogs e comunidades  eletrônicas de criação de conteúdo tornam a criatividade e o aprender a criar mais possível do que nunca. À medida que os cérebros dos jovens são moldados pela experiência de crescer com mídias digitais, cria-se um potencial para que eles se envolvam em muitas atividades criativas, o que é extremamente saudável para mentes em desenvolvimento.

“Nossos adolescentes e crianças não veem uma divisão entre o digital e o analógico exatamente como seus pais e avós veem. Os ambientes convergem”

Como as escolas podem preparar crianças e jovens para lidar com um ambiente saturado de informações?
As escolas devem dedicar recursos que auxiliem os jovens a desenvolver boas habilidades básicas de raciocínio analítico. Em um ambiente digital, essas ferramentas analíticas ajudarão os jovens a trabalhar com os grandes volumes de informação com os quais se deparam diariamente. É verdade que existem sinais diferentes no universo digital, mais fontes de informação e ferramentas diferentes para busca e descoberta de informações, porém as habilidades básicas necessárias para distinguir informações úteis das inúteis são semelhantes às habilidades que os seres humanos sempre precisaram ter a fim de prosperar nas sociedades modernas.

Sem considerar o ambiente escolar, o que a sociedade poderia potencializar nos nativos digitais, em vez de simplesmente proibir o acesso a certas ferramentas?
Deveríamos enfatizar nos jovens sua criatividade, seu empreendedorismo e ativismo, seja em ambientes digitais ou não. As ferramentas digitais podem ajudar a tornar os jovens especialmente hábeis nessas áreas de trabalho e jogo. As crianças também se divertem aprendendo ou usando ferramentas digitais e, ao mesmo tempo, realizando atividades altamente produtivas que ajudar nossas sociedades.

Qual o papel desempenhado pelos professores para evitar as barreiras linguísticas e culturais que estão sendo construídas contra os nativos digitais?
Os professores devem arregaçar as mangas e envolver-se em ambientes mediados digitalmente junto com os alunos. Nossos adolescentes e crianças não veem uma divisão entre o digital e o analógico exatamente como seus pais e avós veem. Os ambientes convergem. Os professores devem ajudar as crianças a administrar esse ambiente convergente — em parte fazendo isso junto com elas.

Como as escolas podem tirar vantagem da crescente criatividade eletrônica?
As escolas devem considerar as abordagens de aprendizagem baseadas em projetos que transmitem habilidades relevantes às crianças e gratificam a criatividade digital. Existem muitas formas de encorajar a crescente criatividade eletrônica, e as escolas têm um papel importante nisso, desde o tipo de tarefas que solicitam às crianças até o tipo de habilidades que ensinam na instrução cotidiana.

Créditos das imagens:
Fotos: Divulgação
Disponibilizado no site-http://www.grupoa.com.br/site/revista-patio/artigo/5854/a-escola-na-cultura-digital.aspx

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PIMENTA:
Pesquisadores da Laval University, no Canadá, descobriram que incluir pimenta na alimentação acelera o metabolismo e diminui a fome psicológica. A sensação de que a boca está pegando fogo faz com que o cérebro inicie a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no organismo. Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida. 0 comentários

























PIMENTA VERMELHA CURA DOENÇAS

PIMENTA VERMELHA TAMBÉM É MEDICAMENTO

A pimenta vermelha traz vários benefícios à saúde sendo necessário apenas uma colher de sopa por dia para colher seus benefícios, esta pode ser misturada nos alimentos conforme diz a nutricionista Vanderli Marchiori.
A pimentas auxilia na aceleração do metabolismo, contribui para o emagrecimento visto que ajuda na eliminação de gordura, também reduz a TPM, ajuda na prevenção das varizes, e se for colocado no xampu extrato de pimenta (capsaicina) que pode se achado em farmácias de manipulação esta vai auxilia no crescimento dos cabelos e amenizar problemas no couro cabeludo.
A pimenta malagueta, por exemplo, tem propriedades antiinflamatórias e antioxidantes, o seu consumo auxilia no melhoramento de dores de cabeça e enxaqueca.
A pimenta surgiu a muito tempo atrás, de acordo com pesquisadores, ela apareceu no ano sete mil antes de Cristo, na região central do México. Ela também era utilizada como remédio pelos índios
O segredo da pimenta está em utilizá-la de forma moderada e equilibrada, assim como qualquer outro alimento se consumido em exagero o resultado será negativo.
Principalmente as pessoas que tem problemas como gastrite ou hemorróidas deve ter um cuidado redobrado para não exagerar no seu consumo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008